Comunicado:

Olá meninas *.*

Como vocês já devem ter percebido, eu estou há uns 3 meses sem postar e isso está se dado pelo fato de que, estou correndo com umas coisas na universidade e ao mesmo minha demanda de trabalho duplicou no meu emprego, então por eu amar demais escrever aqui no blog e não querer de forma alguma que ele morra, eu resolvi pedir a ajuda de vocês. Então meninas, quem tiver um tempinho sobrando e se interessar pelo estilo do blog, eu estou precisando de ao menos mais uma moderadora, que possa me ajudar na produção dos textos e dos post’s, que tenha ideias legais (confesso que eu ando meio desatualizada de filmes e séries e tal), pode entrar em contato comigo pelo email:

j-assi13@hotmail.com

Pelo bem do blog, conto com a ajuda de vocês 🙂

Beijinhos

Jessica

Miss Sunshine da Semana ^^

Quem é: Luciana Vendramini Da onde é: São Paulo, Brasil

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Lost and delirious – Assunto de Meninas

Lost and Delirious tem uma estatística curiosa: mais de 50% das meninas que eu conheço para qual eu pergunto sobre qual o primeiro filme temático que elas assistiram respondem que foi Lost and Delirious 😉 Eu tenho uma teoria para isso (Eu sou meio russa então realmente sempre tenho teorias pra tudo, já perceberam, né? Rs). Antes de 2001, 40% de produção cinematográfica com histórias lésbicas pertencia a filmes independentes, não comercializados para o grande público e essa história adorável de baixar tudo pela internet em um clique também não existia, 30% eram filmes comercializados, porém 15% tinham lésbicas loucas ou estereotipadas que raramente sobreviviam até o final do filme (vide Almas Gêmeas e Meninos não choram), 13% tinham lésbicas envolvidas em algum triângulo amoroso hétero das quais eram as vilães e 2% eram Gia (1998) e Bound (1996) *.* Tá certo, eu sei, Gia também morre no final e Bound não é tão leve também, mas nada que me traumatizasse como Almas Gêmeas e Meninos não choram, o primeiro filme passa a mensagem final de que “Se você é lésbica, ficará louca e matará a sua mãe” e o segundo de que “Se você é lésbica, será violentada por valentões que te matarão no final”.  10% eram os filmes de Guinevire Turner, que é uma mente privilegiada, co-escritora de The L Word, mas que sempre fez uns filmes um tanto quanto confusos e os outros 20% da produção lésbica se referia a filmes pornôs dos quais vou alongar em comentar, né?

No meio disso tudo, em 2001, surgiu Lost and Delirious, um filme independente também, canadense, filmado na Universidade de Bishop localizado numa área quase mística, em meio a uma densa floresta, dirigido por uma entusiasta do tema, com protagonistas iluminadas, diferente da obscuridade dos outros filmes que o cenário estava habituado,  Lost and Delirious apesar de independente e canadense, despertou o interesse da indústria cinematográfica em comercializa-lo, invadiu os Estados Unidos, a Europa e a América Latina, e mais, veio parar na prateleira de uma locadora de dvd na minha longínqua cidade em meio a Amazônia ^^ E podem ter certeza, minhas amigas, que em 2001, Lost and Delirious foi o primeiro e por muito tempo o único filme lésbico que eu encontrei para locação na minha city 😉 Fora da sessão pornô é claro ^^

Hold up, Pussycat, contém revelações sobre o enredo do filme 🙂

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Sejamos gays. Juntos.

Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.

Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.

E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.

Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.

Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?

Quero então compartilhar essa ideia com todos.

Sejamos gays.

Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY

Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:

1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY

2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com

3) E só :-)

Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.

A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.

Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.

As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.

Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.

— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —

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Amigas deste blog, esta eh uma iniciativa da jornalista Carol Almeida. É de iniciativas assim que necessitamos para começar a mudar alguma coisa nesta nossa sociedade que se mostra doente em crimes como este.

Quem puder, tiver aonde, espalhe essa ideia e endosse a campanha com seus rostos. Nós não somos rótulos ou estatisticas, nós somos pessoas, que como todas as outras, merecem respeito.

http://projetoeusougay.wordpress.com/

Paily, Minky, Brittana… Que semana!

Semana passada no que diz respeito a seriados, foi uma semana memoravelmente colorida, que tão cedo não será esquecida ^^ O Tumblr, que é a rede social com maior porcentagem de meninas lésbicas por post quadrado enlouqueceu, minha dashboard nunca recebeu tantos gifs e imagens com tantos ships girl on girl ao mesmo tempo, sério, nunca ¬¬ Paily, Minky e Brittana dominaram as dashboard de meio mundo ^^

Vamos começar por Paige e Emily, em Pretty Little Liars. Eu confesso que está série maravilhosa tem o mal de brincar com meus sentimentos e com cérebro tudo ao mesmo tempo. Emily, que começou como a quinta na linha de protagonismo da série, posso eu estar enganada, mas neste momento está situada bem na ponta do enredo. Shay Mitchell, essa criatura resultado de uma mistura bem sucedida de Jennifer Lopez e Nicole Schenzinger, evoluiu tanto do primeiro capítulo até o último exibido, o penúltimo antes do final da primeira temporada, sua Emily saiu de menina em negação da sua sexualidade para a garota que se assumiu para todo mundo, dos pais até a escola inteira, que era gay, e que tinha muito orgulho de quem ela era. Ela primeiramente se envolveu com Alison, a menina má da história, que quebrou seu coração em mil pedaços, porém Emily o colou novamente e o entregou para Maya. Elas eram fofas juntas, mas eu sempre senti que faltava alguma coisa, faltava… Sensualidade. Então a mãe de Emily deu um jeito de despachar Maya da vida de Emily, e Maya inesperadamente deu um jeito de se livrar de Emily. Em consequência disso, Emily se livrou dela depois de uma bebedeira (aliás, que engraçado a Emily bêbada, o ataque de sinceridade dela foi impagável, o andar pra lá e pra cá e o olhar de “Bebi tudo” foi absolutamente demais rs), e quando a gente pensava que era o fim de um casal lés na série, apareceu Paige.

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"Every time a lesbian comes out, an angel gets her wings..." ^^

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